A Polícia Civil do Rio prendeu, nesta terça-feira (15), um homem acusado de pertencer a maior organização criminosa do estado, especializada em golpes bancários. Príncipe, como é conhecido, foi detido por uma equipe da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), no momento em que desembargava na Rodoviária do Rio, na Zona Portuária. A quadrilha na qual ele pertence é responsável por um golpe que gerou prejuízo de cerca de R$ 6 milhões para mais de 300 vítimas que tiveram seus cartões de crédito invadidos.
O criminoso, segundo a polícia, é ligado a Felipe Bolini Alves Rosa, o Boy ou Professor, chefe da organização criminosa, preso em janeiro deste ano em uma mansão de luxo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste.
De acordo com a Polícia Civil, o grupo é ligado ao Comando Vermelho. Após a prisão de Felipe Bolini, Príncipe passou a se refugiar no Parque União e no Complexo do Alemão.
As investigações da polícia identificaram que ele tinha como costume ir de ônibus para São Paulo, onde visitava familiares. Na compra de passagens, usava nome falso para despistar os policiais.
Príncipe é apontado como importante braço operacional da organização criminosa.
"A investigação teve início após a prisão em flagrante, no interior de um condomínio localizado na Zona Oeste da Rio, de 12 mulheres que integravam um dos núcleos da organização, as quais induziam as vítimas a repassarem seus dados bancários e a entregarem o cartão bancário para, posteriormente, serem utilizados por outros integrantes da malta para a realização de saques e compras fraudulentas", diz a nota da Polícia Civil.
Assim como Felipe Bolini, Príncipe é oriundo do Estado de São Paulo, já tendo sido preso pelo crime de receptação naquele estado.
